O fundos imobiliários de R$10,00 invadiram a bolsa de valores, será que o VSLH11 vale a pena?
O VSLH11 é um fundo imobiliário da HECTARE, mesma gestora dos fundos HCTR11 e TORD11 por exemplo.
O fundo atualmente está 98% investido em CRIs e por enquanto tem uma diversificação pequena, isso é natural porque o fundo ainda é novo, porém com o passar das emissões naturalmente ele irá diversificar, com certeza.
O fundo inicialmente tem 2 CRIs que somam mais de 40% de todo o patrimônio do fundo imobiliário.
Se você tem interesse nesse assunto e nesse fundo imobiliário, dê uma olhada nessa live que eu fiz com O Ivan Eugênio, professor do curso EXPERT fundos de papel na Escola da Independência.
Será que o VSLH11 Vale a Pena? Dê uma lida na palavra do Gestor enviado no último Relatório Gerencial:
Prezado investidor,
O Versalhes RI FII distribuiu aos seus cotistas R$0,17/cota, referente ao resultado do mês de abril. Trata-se de um Dividend Yield de 1,70% sobre a cota patrimonial que encerrou em 30/04/2021 a R$10,00.
As principais movimentações do Fundo no mês de abril contemplam:
- i) compra do CRI Jardins da Lagoa Sênior;
- ii) aumento da posição no CRI WAM Subordinada;
- iii) venda da totalidade da posição do CRI WAM Sênior e CRI GPK Sênior e;
- iv) venda parcial do CRI Buona Vitta Sênior.
O portfólio atual possui 75,45% de seus ativos indexados ao IPCA e 23,18% ao IGP-M, restando apenas 1,37% em caixa. A composição da subordinação do portfólio é de 41,30% de cotas sênior, 2,16% de cotas mezanino, 54,79% de cotas subordinada e 1,75% de cotas de série única. A alocação atual do portfólio gera um cupom médio ponderado de 12,38% a.a. mais o índice de inflação.
Abril encerrou com resultado de caixa positivo e o resultado contábil beneficiado pela redução da taxa da NTN-B usada pela Administradora na curva teórica livre de risco na marcação de preço a mercado dos ativos indexados à inflação. Assim, houve aumento do preço unitário dos CRIs.
Diante das preocupações com os riscos inflacionários decorrentes da recuperação gradual da atividade econômica global e do aumento significativo da base monetária (M1) por parte dos bancos centrais ao redor do mundo, o COPOM procurou conter esses riscos elevando a taxa básica de juros para 3,5% a.a. e deverá atingir o patamar de 5,5% a.a.* até o final deste ano.
Em resposta a este cenário macroeconômico, para se beneficiar dessas mudanças, a Gestão vem desenvolvendo um pipeline de CRIs adequado ao perfil de risco do Fundo para serem adquiridos nos próximos meses.
No dia 09/04/2021, foi divulgado o Prospecto Definitivo do Fundo, permitindo que o Fundo possa ser negociado por Investidores em Geral, conforme Instrução da CVM nº 472.
Como fato consequente, iniciou-se a 2ª Emissão de Cotas do Fundo, exclusivamente para os cotistas posicionados no fechamento de 13/05/2021. A partir de um fator de proporção de 100%, disponibilizou-se o aumento de 12.000.000 cotas, desconsiderando o montante adicional, ao Preço de Emissão de R$9,91/cota, representando um financeiro de R$118.920.000,00. Por sua vez, a Taxa de Distribuição, em montante equivalente a 1,41% do Preço de Emissão, resultou no valor de R$0,14/cota. Totalizando o custo de R$10,05/cota.